A causa mais real das crises econômicas especialmente na pandemia incluindo o fluxo, é a lógica do capitalismo sendo desvirtuada, na qual a crescente massa dos produtos e serviços passa por um poder de compra com limitações. Essa ruptura produtiva e restrição econômica em tempos pandêmicos, se desloca expressivamente o crédito e a verdadeira substância do valor. Apesar de outros países estarem se “recuperando” como Estados Unidos, o lado obscuro da economia envolve um crescimento falso e com renda comprometida.
Nos anos 60 e 70, o crédito da economia interna das nações desenvolvidas, estabeleceu um obscuro simulador. Mas o preço a pagar caro na época foi a inflação e ao mesmo tempo o credito com taxas de juros e preços das mercadorias relativamente compatíveis com o mercado. Rapidamente, um novo buraco negro foi descoberto na economia com resultado de crise pandêmica, da dívida do terceiro mundo e hiperinflação. Como créditos para o regime do Estado a realidade financeira da pandemia é que estão sendo negociadas em mercados financeiros o desconto sensível de dividas, comércio e gestão incompetente.
Com exceção da China, toda a situação internacional na pandemia é uma prosperidade ilusória desta economia e a onda de especulação chega com expectativas, escolhas e antecipação em que o fluxo financeiro e até mesmo os bens mais irrelevantes não tende a se perpetuar devido a gravidade e a recuperação que será duplamente lenta em proporção.
E mais uma vez, a emissão do real dinheiro terá perdas na economia interna, mas crescerá possivelmente nas massas de liquidez no sistema financeiro (especialmente aos Norte-Americanos e alguns países da Asia). No entanto, deve ser claro que no Brasil com a recuperação lenta , a economia não poderá fluir a curto prazo.
Por: Hilbert Evangelista
(Mestre Economia UFPE e Professor Universitário)
É pertinente o assunto, sobre a economia no nosso país e no mundo. Passamos por processo de lentidão para o crescimento econômico. Porém, contudo, devemos acreditar é possível ter um acréscimo na economia como no todo.