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Novas medidas de crédito imobiliário

Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou, nesta quinta-feira (09), novas medidas de crédito imobiliário, que vão injetar R$ 43 bilhões na economia brasileira, com carência de seis meses tanto para pessoas físicas como para empresas. No total, o banco público já anunciou R$ 154 bilhões em dinheiro novo para o mercado de crédito.

A estimativa é de que a nova medida permita a construção de 530 unidades habitacionais. “Esta medida é muito importante porque permite que as empresas continuem trabalhando normalmente, pequenas, médias e grandes”, disse.

O presidente do banco, Pedro Guimarães, afirmou que, em caso de extensão da crise causada pela pandemia do COVID-19, a CEF poderá atuar novamente, ampliando as linhas de crédito, por exemplo. “Entendemos que com isso manteremos 1,2 milhão de empregos”, disse.

Segundo ele, é esperado que, em troca da medida, não haja demissões por parte das empresas. “Isso (seis meses de carência) nunca aconteceu e reforça o equilíbrio entre o problema social, de saúde, e da economia, que não deixa de ser social também já que visa evitar demissões e falta de salário”, observou.

Com mais recursos, as empresas podem financiar as construções com a linha de crédito e manter suas atividades e seus funcionários em um momento de queda da receita por conta da crise.

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Caixa anuncia 6 meses de carência nas prestações de novos contratos habitacionais

A Caixa Econômica Federal anunciou que os novos contratos de financiamento imobiliário fechados a partir da próxima segunda-feira (13) terão carência de seis meses para o pagamento. Durante esse tempo, as pessoas físicas não precisarão pagar as parcelas.

Em anúncio feito por meio de uma rede social, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou que, para contratos imobiliários antigos de pessoas físicas, permanece o prazo de suspensão de até 3 meses para o pagamento das prestações. De acordo com ele, porém, esse prazo pode ser esticado caso a crise se agrave.

“Há um compromisso nosso que, se houver uma crise mais forte, nós avaliaremos estender para quatro meses [o prazo de suspensão de pagamento]”, declarou.

Para ter direito, os clientes devem procurar o banco e solicitar a suspensão. A recomendação é para a utilização dos canais digitais, como banco pela internet, aplicativos para celulares, como o “Habitação CAIXA”, além dos telefones 3004-1105 e 0800 726 0505. Para renegociação dos contratos, o cliente pode entrar em contato pelo telefone 0800 726 8068 .

A Caixa também anunciou nesta quinta-feira a possibilidade de os clientes utilizarem a conta vinculada ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para pagamento de parte da prestação.

Outras medidas para pessoas físicas anunciadas pela Caixa:

  • Clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso poderão optar pelo pagamento parcial da prestação do financiamento, por 90 dias;
  • Aos clientes que constroem com financiamento da Caixa (construção individual), será permitida a liberação antecipada de até duas parcelas, sem a vistoria;
  • Renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo pausa ou pagamento parcial das prestações;
  • Pausa de 90 dias no financiamento habitacional, para clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra.

Medidas para empresas

A instituição financeira também anunciou ações para empresas, com validade também a partir da próxima segunda-feira (13).

  • Antecipação de até 20% dos recursos do Financiamento à Produção de empreendimentos para obras a iniciar;
  • Antecipação da liberação dos recursos correspondentes a até três meses, limitado a 10% do custo financiado, para obras em andamento e sem atrasos no cronograma;
  • Liberação de recursos de financiamento à produção não utilizados pela empresa nos meses anteriores, limitado a 10% do custo financiado;
  • Pausa no financiamento à produção de 90 dias, para clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra;
  • Permitir o pagamento parcial da prestação do financiamento, por até 90 dias, para os clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso;
  • Inclusão ou prorrogação de carência por até 180 dias, para os projetos com obras concluídas e em fase de amortização;
  • Possibilidade de prorrogação do início das obras por até 180 dias;
  • Admitir a reformulação do cronograma de obra, nos casos de contingências na execução por questões decorrentes da pandemia.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/04/09/caixa-anuncia-6-meses-de-carencia-nas-prestacoes-de-novos-contratos-habitacionais.ghtml

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SBPE – Novas Condições e Taxas de Juros

Desde o dia 10 de junho de 2019 as operações com recursos do SBPE estarão com novas condições.
Confira:
Residencial
» Taxa de juros efetiva até 31 de julho de 2019 para operações com contratação da Conta Integrada + Débito em Conta, de 8,75% para 8,50% a.a;
» Redução da taxa balcão, sem relacionamento, de 10,25% no SFH e 11,00% no SFI para 9,75% a.a.;
» Equiparamos as taxas de juros residencial do SFI com as do SFH;
» Inclusão da modalidade Reforma e/ou Ampliação Residencial no SFH para operações com recursos SBPE.Comercial
» Redução de todas as taxas de juros;
» Inclusão da Taxa de juros reduzidas para o cliente PF que opte pelo pacote Conta Integrada + Conta Salário + Débito em Conta.

Aumento da quota máxima
» De 80% para até 90% nas operações de financiamento de imóveis residenciais oriundos de empreendimento financiado pela CAIXA, Apoio à Produção e PEC.
» De 50% para até 80% no financiamento de imóvel comercial novo, financiado por PF na tabela SAC;
» De 40% para até 70% no financiamento de imóvel comercial usado, financiado por PF na tabela SAC.

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Mercado imobiliário mantém resultados positivos em março na Capital (SP)

A Pesquisa do Mercado Imobiliário do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) apurou no mês de março de 2019 a comercialização de 2.987 unidades residenciais novas na capital paulista. O resultado foi 37,3% superior às 2.176 unidades vendidas em fevereiro e ficou 14,3% acima das vendas de março de 2018 (2.613 unidades).

No acumulado de 12 meses (período de abril de 2018 a março de 2019), foram vendidas 30.961 unidades – aumento de 15,8% em comparação ao mesmo período de 2018, quando as vendas totalizaram 26.729 unidades. A cidade de São Paulo encerrou o mês de março com a oferta de 20.376 unidades disponíveis para venda.

Lançamentos – De acordo com dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), em março, o total lançado atingiu 2.081 unidades residenciais, resultado 139,2% superior ao mês de fevereiro (870 unidades) e 32,9% acima do volume de março de 2018 (1.566 unidades).

No acumulado de abril de 2018 a março de 2019, foram lançadas 37.706 unidades residenciais na capital paulista, 19,8% acima do registrado no mesmo período do ano anterior, com 31.476 unidades.

Imóveis econômicos – Em março, foram vendidas 1.038 unidades de imóveis econômicos e apenas 22 unidades lançadas. A oferta totalizou 5.825 unidades disponíveis para venda, com indicador VSO (Vendas Sobre Oferta) de 15,1%.

Nos outros segmentos de mercado, foram comercializadas 1.949 unidades no mês e lançadas 2.059 unidades, com oferta final de 14.551 unidades e VSO de 11,8%.

Conclusão – O aumento no volume de vendas e lançamentos de março contribuiu para que o mercado encerrasse o primeiro trimestre do ano com resultados positivos. No período, a comercialização de imóveis na cidade de São Paulo totalizou 6.785 unidades, representando um crescimento de 17,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado (5.753 unidades). Os lançamentos foram 21,98% superiores quando comparadas as 3.237 unidades deste ano com as 2.655 unidades do mesmo período de 2018.

O maior aumento percentual foi percebido no VGL (Valor Global Lançado). Houve crescimento real (descontado o INCC-DI) de 23,1% no período, quando se comparam o total de R$ 1,717 bilhão lançados no trimestre inicial de 2019 com R$ 1,395 bilhão do mesmo período de 2018.

O crescimento do VGL reflete a queda de 79,5% no volume de lançamentos de imóveis econômicos neste primeiro trimestre (217 unidades) em comparação ao mesmo período do ano passado (1.056 unidades). A retração deste tipo de imóvel nos três primeiros meses do ano foi compensada pelos lançamentos de 3.020 unidades de médio e alto padrão, um aumento de 88,9% comparado às 1.599 unidades lançadas nos três primeiros meses de 2018.

Para Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, o desempenho do mercado de alto e médio padrão no primeiro trimestre representa um bom sinal. “Esse comportamento demonstra que as empresas estão no caminho certo, buscando alternativas para atender a demanda”, diz.

Contudo, o vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos da entidade, Emilio Kallas, adverte que estão esgotando os terrenos para os lançamentos de novos empreendimentos na Capital e aqueles que estão disponíveis apresentam uma série de restrições urbanísticas, inviabilizando novos projetos. “Esse movimento exerce forte pressão nos preços das unidades, que tendem a aumentar. Há muito tempo, temos alertado sobre a necessidade de calibragem da Lei de Zoneamento da cidade de São Paulo, medida indispensável para que os empreendedores imobiliários atuem dentro da sua capacidade produtiva, gerem uma enorme quantidade de empregos e ofertem produtos compatíveis com as condições de pagamento da demanda”, reitera.

Além dos aspectos citados por Kallas, o presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet, acrescenta que a produção de empreendimentos residenciais exerce importante papel no aquecimento da economia como um todo. “A indústria imobiliária é um dos setores produtivos que mais geram empregos e renda no País. Movimenta uma extensa cadeia, que vai de insumos para a construção até os itens básicos para mobiliar uma casa, para dizer o mínimo”, lembra. “Consequentemente, também gera impostos para os cofres públicos.”

Jafet destaca ainda ser imperativo e urgente a aprovação da Nova Previdência neste primeiro semestre, a fim possibilitar ao governo equilibrar as contas públicas e estimular o retorno dos investimentos. “Somente assim, será possível assegurar condições mais favoráveis para o crescimento e o desenvolvimento econômico brasileiro, bem como permitir que nosso setor volte a produzir em sua capacidade máxima”, conclui.

(Redação – Investimentos e Notícias)

Fonte: Investimentos e Notícias

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Sustentabilidade ganha espaço nos empreendimentos imobiliários.

Conceitos voltados à preservação do meio ambiente são adotados pelas construtoras nas rotinas administrativas e nos canteiros de obras, e também nos projetos arquitetônicos dos condomínios.

A preocupação com o meio ambiente vem ganhando cada vez mais adeptos em todos os setores da sociedade e da economia, e o mercado imobiliário encontrou na adoção de conceitos voltados à preservação do meio ambiente e melhor gestão dos recursos naturais uma forma de ganhar competitividade e atrair clientes.

E essa nova onda não se restringe apenas à incorporação desses conceitos nos projetos. Nas rotinas administrativas dos escritórios e nos canteiros de obras das incorporadoras já é possível notar a mudança de mentalidade.

O exemplo disso pode ser visto numa incorporadora que gerencia a construção de vários apartamentos em Bauru (SP), onde o papel começa a ganhar status de “coisa do passado”. Para evitar o gasto excessivo do produto em contratos, a empresa resolveu disponibilizar o documento eletrônico.

Segundo o gerente regional da incorporadora, Eric Dourado Jorge, a iniciativa já tem resultado em impacto positivo no gasto do produto que é feito a partir de um recurso natural (celulose). Como um único contrato utilizava em média cem folhas de papel, a estimativa feita através da multiplicação pelo número de clientes é que a economia é significativa.

Mas além das inovações nas rotinas administrativas, as mudanças chegaram também aos canteiros de obras, onde medidas de sustentabilidade foram tomadas. Em um empreendimento de Bauru que terá 200 unidades, todo o lixo é separado.

Os funcionários dispõem de lugar certo para fazer o descarte de tudo o que é utilizado na obra. A cada semana, todo o material é coletado por empresas certificadas que vão dar uma destinação correta esse material que foi separado.

O gerente de incorporação da empresa, Alberto Magyori, explica que outras medidas foram adotadas para que o empreendimento melhore seu desempenho como empresa ecologicamente correta.

Condomínios sustentáveis
Além das ações sustentáveis nos escritórios e canteiros de obras, as incorporadoras têm aplicado esses conceitos nos projetos arquitetônicos dos empreendimentos. Segundo Marco Dobri, gerente de projetos de uma construtora que atua há 18 anos em Bauru, a sustentabilidade como conceito tornou-se cada vez mais evidente nos projetos.

Alguns exemplos de como os projetos estão em sintonia com essa tendência é que eles agregam detalhes como estímulo ao uso da luz natural e, quando necessário, de luzes de led, adoção de piso vinílico, que é reciclável garante maior conforto térmico, e de janelas que permitem ao morador movimentá-las de acordo com a incidência solar.

Os empreendimentos da construtora também contam com sistema de captação de energia solar através de painéis fotovoltaicos, que geram energia sustentável para toda iluminação da área comum do condomínio. O sistema também garante diminuição do valor da conta de energia elétrica.

Outra tendência em nome da sustentabilidade é a opção do uso de gás natural no lugar do tradicional gás liquefeito de petróleo (GLP) para alimentar fogões, grills e aquecedores de água que alimentam os chuveiros, o que também garante economia de água.

Os novos condomínios sustentáveis já são entregues com lixeiras para o acondicionamento do lixo orgânico e reciclável, além de recipiente para descarte adequado do óleo de cozinha. Eles contam ainda com sistemas de reuso que coletam toda a água da chuva para ser utilizada na lavagem de pátios e os cuidados com os jardins.