1 comentário

O Mercado de Imóveis e a Economia

Com os novos desenvolvimentos e tecnologias veio um novo perfil do mercado imobiliário quanto mais flexível, para conhecer justamente as nuances da economia atual. Apesar da pandemia, a evolução de mercado de imóveis abriu perspectivas, já que as dificuldades encontradas necessita de algumas reformulações para preparar os profissionais a agir no mercado cada vez mais competitivo.

O mundo vem assistindo a uma contínua revolução nas construções civis, imóveis e vendas desenfreadas, pois os clientes precisam de moradias, além de ser um investimento – as pessoas não deixam de comprar os imóveis com retorno e rendimentos garantidos.

Fonte: http://www.ominuto.com.br/2020/04/28/o-desafio-do-mercado-imobiliario/

Em termos de economia, apesar da pandemia, o ano de 2020 começou com altas expectativas para o mercado, com aumento significativo de vendas, 26,7% em comparação ao ano anterior. A questão relacionada com este mercado já vem despertando o interesse de um estudo mais elaborado que atenda as dificuldades e inovações surgidas a cada dia para acompanhar a rapidez na qualidade das informações de compra e venda na economia.

Mas mesmo com expectativas ainda boas para 2021, existe uma preocupação em como atender as tendências e perspectivas econômicas, ou seja, mostrar como os profissionais estão se preparando para atender as exigências durante e pós-pandemia.

Fonte: https://www.iped.com.br/materias/iniciacao-profissional/mercado-imobiliario.html

Com a economia e a crise pandêmica, este mercado tem procurado, incrementar os serviços no tocante de apresentar práticas mais específicas, como: um conjunto de informações que os clientes necessitam na compra e investimentos, mesmo com as dificuldades encontradas, como: recessão, bairros desfavoráveis e outros, além das taxas mais baixas de juros – que já é uma realidade – e a alta de demanda para financiamentos.

Conforme a Ernst & Young, é importante frisar, que as fronteiras do mercado ainda tendem a crescer, pois o setor possui um Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de R$ 170 bilhões por ano. Isso torna a competição ainda mais acirrada, levando a alcançar novas perspectivas e escolhas positivas dos clientes, tornando quase obrigatório que o mesmo cliente passe também a dominar conhecimentos em áreas como administração, economia etc.

Dentro da nova perspectiva para este mercado e a tendência mundial de internacionalização do comércio e vendas, talvez seja mais coerente o mercado atentar para as informações que são de utilidade ao cliente e importância inquestionáveis para quem queira investir, não apenas para as empresas, mas para a sociedade como um todo.

Fonte: https://www.imovelmagazine.com.br/industria-imobiliaria/mercado-imobiliario-2020-sera-de-oportunidades-e-de-apostas-no-novo-modelo-que-esta-por-vir/

Hilbert Vasconcelos Evangelista, Mestre em economia e professor universitário

Nenhum comentário

Financiamentos imobiliários têm maior alta semestral em 10 anos. É hora de comprar a casa própria?

Apesar da chegada da pandemia, 133.786 imóveis foram financiados por pessoas físicas no primeiro semestre de 2020, um aumento de 35,2% na comparação com os seis primeiros meses do ano passado. A alta é a maior para o período dos últimos dez anos.

Os dados são da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e consideram os financiamentos contratados por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que utiliza recursos da poupança e representou 62% dos financiamentos de janeiro a junho de 2020.

De acordo com dados do Banco Central, publicados nesta semana, o volume total transacionado nos financiamentos imobiliários cresceu 20,5% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, somando R$ 50,8 bilhões no período.

Os dados do BC representam o valor total financiado por pessoas físicas no ano em todas as linhas de crédito, tanto aquelas que usam recursos do SBPE, FGTS e fazem parte do programa Minha Casa Minha Vida, quanto aquelas incluídas no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), voltadas a financiamentos de imóveis mais caros.

Selic baixa 

Entre os motivos para o aumento significativo dos financiamentos, o principal, segundo especialistas, é a redução da taxa básica de juros da economia, a Selic, que está em 2,25% ao ano, menor patamar da série histórica – e deve cair ainda mais a partir da semana que vem, segundo expectativas do mercado.

Na prática, a queda da Selic está diretamente relacionada aos custos dos empréstimos imobiliários porque as instituições financeiras, responsáveis por ofertar esse tipo de financiamento, costumam repassar parte dos cortes da taxa básica de juros às taxas cobradas nos contratos – o que torna as prestações mais suaves e pode viabilizar a negociação para mais pessoas.

Eduardo Zylberstajn, head de pesquisa e inovação da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), explica que justamente pelo baixo patamar dos juros, essa crise é diferente da que enfrentamos em 2015, quando os efeitos no mercado imobiliário foram mais severos.

“Há cinco anos tínhamos juros muito altos, desemprego, falta de confiança. Tudo conspirava contra. Agora, por mais que ainda tenhamos desemprego e um certo receio em relação ao curto prazo, os fatores estruturais do mercado, principalmente pelo lado da demanda seguem firmes. No Brasil, o juro baixo é determinante para impulsionar a demanda no mercado imobiliário”, diz Zylberstajn.

Para ter uma base de comparação, no primeiro semestre de 2015 os financiamentos imobiliários caíram 17,5%, na comparação com o mesmo período de 2014, segundo a Abecip.

A taxa média do financiamento imobiliário caiu de 11,8% para 7,5% ao ano de junho de 2015 até junho deste ano, segundo dados do Banco Central. “Uma redução dessa magnitude em um financiamento de 30 anos possibilita o acesso de muitas famílias que não tinham condições anteriormente. Qualquer ponto percentual já faz diferença na prestação”, explica Cristiane Portella, presidente da Abecip.

Uma simulação da fintech digital de crédito CrediHome mostra que no fim de 2015, com a Selic em 14,25% ao ano e uma taxa média de 11% ao ano no financiamento imobiliário, um empréstimo no valor de R$ 200 mil com prazo de 30 anos, tinha parcela inicial de cerca de R$ 2.600. Hoje, esse mesmo financiamento, mas com a Selic em 2,25% ao ano e 7,5% ao ano de juros, tem parcela de cerca de R$ 1.550, ou 40% menor.

E a economia vale também para quem já está com o financiamento aberto. Reportagem anteriormente publicada pelo InfoMoney mostra que ao migrar um financiamento de um banco para outro, por meio da chamada portabilidade de crédito, é possível trocar uma taxa alta por outra mais baixa, condizente com o atual patamar da Selic, e obter economias de R$ 200 mil ou mais.

Boa oportunidade

Zylberstajn avalia que os preços de vendas dos imóveis estão em recuperação. O Índice FipeZap, um dos principais termômetros sobre os preços dos imóveis comercializados no país, mostra que o valor médio do metro quadrado no Brasil registrou alta nominal (sem considerar a inflação) de 1,11% no primeiro semestre ou de 1,03%, descontando a inflação.

Já nos últimos 12 meses, apesar do avanço nominal de 0,81%, ao considerar a inflação acumulada no período – de +2,11% -, os preços tiveram queda real de 1,27%.

“Existe uma demanda clara pela aquisição de imóveis, e conforme a situação da pandemia for se estabilizando, com o juro baixo e bastante crédito disponível no mercado, a demanda vai aumentar. A oferta não deve acompanhar na mesma velocidade, o que vai gerar um aumento mais sólido nos preços. Mas tudo depende da evolução da pandemia. Por enquanto, há boas oportunidades”, diz o head de pesquisa da Fipe.

Arthur Vieira de Moraes, professor de finanças do Ibmec e especialista em fundos imobiliários, diz que a combinação de fatores como a taxa de juros básica no menor patamar já registrado e a expectativa de alta nos preços, faz com que este momento seja propício para a compra de um imóvel.

“É uma boa escolha. Esta crise passa, mas a decisão do financiamento é de longo prazo. Por isso, vale aproveitar o momento de Selic baixa para comprar o imóvel e ter prestações mais atrativas no financiamento. A tendência de alta nos preços é mais um motivo para considerar a aquisição agora”, explica.

Mudança de comportamento

Zylbertajn diz que o aumento observado nos financiamentos não deixa de estar relacionado com o cenário de pandemia. “Com o isolamento social forçado, a relação das pessoas com as suas casas foi fortalecida”. Segundo ele, esse é um fator que pode ter contribuído para estimular as compras.

Nesse sentido, com mais tempo em casa, as pessoas estão buscando mais qualidade de vida e um movimento de êxodo urbano começa a ser identificado. Mas não em uma intensidade suficiente para ser responsável por uma parte majoritária desse incremento nos financiamentos, segundo Bruno Gama, CEO da ChediHome.

No primeiro semestre, 34,92% dos financiamentos fechados pela CrediHome foram para compra de imóveis localizados na cidade de São Paulo. Do “top cinco”, as duas primeiras cidades do interior são Jundiaí e São José do Rio Preto, que aparecem em quarto e quinto lugar, respectivamente, mas ambas representam apenas 3,17% dos empréstimos do período.

Adicionalmente, de acordo com dados do Grupo Zap, a busca por casas em bairros e condomínios no interior, em cidades a 100 quilômetros ou menos de distância da capital, cresceu 480% no primeiro semestre. Em janeiro a procura por esses imóveis era de 0,5% e em junho o número subiu para 2,9%. Por outro lado, a capital ainda representava 96,8% de todas as buscas em junho.

“Não é todo mundo que consegue trabalhar no home office definitivamente ou que pensa em mudar de vida agora. Vemos uma tendência, mas que ainda é pequena quando colocada em perspectiva. Dificilmente veremos perda da relevância dos centros urbanos como zona de atração de grandes sistemas produtivos, como o de serviços e a indústria. São micromovimentos”, pontua o CEO da fintech.

Digitalização

Com a pandemia, a digitalização ganhou espaço no mercado imobiliário, e evitou que as restrições impostas pelo isolamento social prejudicassem as compras de imóveis.

Incorporadoras e imobiliárias começaram a oferecer tours virtuais, integraram simuladores de financiamentos, atendimento virtual, entre outras alternativas que até então tinham menos força. A plataforma E-Notariado, que permite que todos os cartórios do país prestem serviços à distância, também foi um avanço positivo.

A Caixa anunciou recentemente o registro eletrônico de escrituras para contratos pessoa física e jurídica, que antes levava cerca de 45 dias e agora poderá ser finalizado, em média, em cinco dias – mais um exemplo de inovação acelerada pela pandemia que veio para ficar.

Segundo levantamento exclusivo da CrediHome para o InfoMoney, a procura por financiamentos de imóveis na plataforma em junho teve um aumento de 181,27%, em comparação ao mês de maio e o maior desde o início do ano.

“Inicialmente, com as agências bancárias fechadas, vimos clientes com dificuldades em buscar crédito e dar sequência em operações imobiliárias em alguns bancos. Vimos um aumento da busca porque a nossa experiência é totalmente digital, da aprovação do crédito e envio da documentação até o registro eletrônico em cartório”, diz Gama.

Panorama do mercado

Cristiane, da Abecip, ressalta que o mercado imobiliário como um todo teve uma recuperação importante em 2019, depois de sofrer os efeitos da crise econômica em 2015. “Considerando financiamentos imobiliários com recursos da poupança para pessoas físicas e jurídicas, tivemos crescimento de 37% no ano passado em relação a 2018. Foi um divisor de águas para o setor. Para 2020, a nossa previsão é de um crescimento em torno de 12%”, explica.

Ela explica que em 2019, o salto mais robusto de aquisições e construções foi no segundo semestre, por isso o aumento significativo observado nesses primeiros seis meses de 2020 – que cai de 35,2% para 29% ao incluir pessoas jurídicas-, pode não se repetir entre julho e dezembro comparativamente ao ano passado devido ao cenário de crise.

“Entre janeiro e junho de 2019 tivemos um início de retomada mais forte. Precisamos esperar para ver se o crescimento se concretizará neste ano”, diz Cristiane.

Essa retomada recente também foi notada pelo banco que mais realiza financiamentos imobiliários no país, a Caixa. Recentemente o presidente do banco, Pedro Guimarães, ressaltou que a Caixa nunca teve uma demanda por crédito tão alta nos seus 159 anos de existência como em alguns meses deste ano – em parte impulsionada pelos financiamentos imobiliários.

Guimarães disse que em janeiro e fevereiro deste ano a demanda por crédito foi 20% superior à do mesmo período do ano passado, ainda que março, abril e maio tenham sido meses mais fracos devido ao susto inicial da crise. Mas ele pontuou que em junho já foi observada uma retomada “muito forte” e que julho deve apresentar resultados ainda melhores.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/financiamentos-imobiliarios-tem-maior-alta-semestral-em-10-anos-e-hora-de-comprar-a-casa-propria/

Nenhum comentário

Caixa anuncia inclusão de custos de cartório e ITBI em financiamentos da casa própria

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira (2) a inclusão das custas cartoriais e despesas de ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) nos financiamentos de imóveis feitos no banco. Essa medida vale para todas as operações residenciais com recursos do FGTS e, nas operações com recursos da poupança (SBPE), para imóveis com valor de avaliação de até R$ 1,5 milhão.

Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em abril, foram assinados 3 mil contratos pilotos incluindo as taxas de cartórios nos empréstimos e, a partir desta quinta, está liberado para todas as famílias.

Atualmente, o custo médio para registro do imóvel nos cartórios varia de 2% a 5% do valor da unidade conforme a região, e essas taxas são pagas pelo próprio cliente nos trâmites de registro do contrato de financiamento habitacional, segundo a Caixa.

O limite de financiamento dessas taxas será de 5% sobre o valor financiado para financiamentos contratados com recursos SBPE e de 4% com recursos do FGTS.

“O valor total do contrato do cliente (valor relativo à compra do imóvel + financiamento das custas cartorárias e ITBI) deve estar dentro dos limites aprovados, observando-se sua capacidade de pagamento e o valor máximo permitido para o programa em que ele se enquadra”, informou a Caixa em nota.

A Caixa calcula que a liquidez gerada pela medida por aliviar esse custo para as famílias ao incluírem essas taxas no próprio financiamento habitacional será de R$ 400 milhões por mês e R$ 5 bilhões por ano.

Segundo Guimarães, já houve adesão de cartórios de 14 estados. “Vamos acelerar porque vai ser uma demanda da sociedade e certamente novos cartórios vão aderir, e até outros bancos implantarão a medida”, disse.

Ainda de acordo com o presidente da Caixa, as agências estão prontas para fazer os financiamentos incluindo as custas cartoriais.

Registro eletrônico de escrituras

Outra medida anunciada foi o registro eletrônico de escrituras para contratos pessoa física de empreendimentos financiados na Caixa, que será realizado de forma eletrônica com troca de arquivos de dados estruturados entre o banco e o respectivo Cartório de Registro de Imóveis. A adesão ao novo registro será possível a partir de 13 de julho. O registro eletrônico dispensará a necessidade de recebimento do contrato físico pelo cartório.

O processo se dará por meio da Plataforma Centralizada do Colégio do Registro de Imóveis, habilitada inicialmente para a participação das demais Centrais de Serviços Eletrônicos Compartilhados dos Estados e do Distrito Federal, que funcionarão de forma padronizada.

De acordo com a Caixa, a medida permitirá acelerar o registro das operações, que antes levava em torno de 45 dias e agora poderá ser finalizado, em média, em 5 dias.

Medidas para construtoras

O pacote anunciado trouxe ainda a flexibilização da comercialização mínima de 30% para 15% para novos empreendimentos das empresas. O objetivo é fomentar o mercado imobiliário para lançamento de novos empreendimentos.

As outras medidas são a possibilidade de contratação da produção de empreendimentos sem exigência de execução prévia de obras e de destinação dos recursos provenientes das vendas das unidades habitacionais para pagamento dos encargos mensais.

A expectativa da Caixa é contratar 1.280 novos empreendimentos, o que representa 156 mil novas moradias e 485 mil empregos diretos e indiretos.

Pausa nas prestações

A Caixa já havia divulgado em maio o aumento da pausa para 4 meses no financiamento habitacional para clientes com até duas parcelas em atraso, além do prazo de carência de 6 meses para contratos de financiamento de imóveis novos e a renegociação de contratos com clientes em atraso entre 61 e 180 dias, permitindo pausa ou pagamento parcial das prestações.

Até o momento, mais de 2,4 milhões de mutuários solicitaram a pausa na prestação habitacional. Durante o período de pausa, o contrato não está isento da incidência de juros, seguros e taxas. Os valores dos encargos pausados são acrescidos ao saldo devedor do contrato.

Outros 26 mil novos contratos com carência de 6 meses para a 1ª prestação foram fechados, segundo a Caixa.

Crescimento nos financiamentos

Guimarães anunciou o crescimento das contratações de financiamentos para casa própria entre janeiro e junho, em meio à pandemia. O volume foi 22% superior na liberação de crédito em relação a mesmo período de 2019 – de R$ 39,61 para R$ 48,21 bilhões. Somente em junho, foram liberados R$ 11,1 bilhões para financiamentos habitacionais.

O banco passou a ter 41% na participação no mercado do crédito imobiliário no país com recursos da poupança – aumento de 78% em relação a 2019, no período de janeiro a maio.

“Muita gente aproveitou o preço menor e a facilidade da carência de 6 meses. Foram os melhores meses dos últimos 4 anos”, disse Guimarães.

Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/07/02/caixa-anuncia-inclusao-de-custos-de-cartorio-em-financiamentos-da-casa-propria.ghtml

Nenhum comentário

Novas medidas de crédito imobiliário

Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou, nesta quinta-feira (09), novas medidas de crédito imobiliário, que vão injetar R$ 43 bilhões na economia brasileira, com carência de seis meses tanto para pessoas físicas como para empresas. No total, o banco público já anunciou R$ 154 bilhões em dinheiro novo para o mercado de crédito.

A estimativa é de que a nova medida permita a construção de 530 unidades habitacionais. “Esta medida é muito importante porque permite que as empresas continuem trabalhando normalmente, pequenas, médias e grandes”, disse.

O presidente do banco, Pedro Guimarães, afirmou que, em caso de extensão da crise causada pela pandemia do COVID-19, a CEF poderá atuar novamente, ampliando as linhas de crédito, por exemplo. “Entendemos que com isso manteremos 1,2 milhão de empregos”, disse.

Segundo ele, é esperado que, em troca da medida, não haja demissões por parte das empresas. “Isso (seis meses de carência) nunca aconteceu e reforça o equilíbrio entre o problema social, de saúde, e da economia, que não deixa de ser social também já que visa evitar demissões e falta de salário”, observou.

Com mais recursos, as empresas podem financiar as construções com a linha de crédito e manter suas atividades e seus funcionários em um momento de queda da receita por conta da crise.

Nenhum comentário

Confira as taxas atuais dos bancos

Caixa – de 2,95% a 4,95% ao ano (com correção pelo IPCA); de 6,50% a 8,50% ao ano (com correção pela TR) e de 8% a 9,75% ao ano (com parcelas prefixadas);

Banco do Brasil – taxa a partir de 6,99% ao ano;

Itaú – taxa a partir de 7,45% ao ano + TR em todas as categorias, variando de acordo com o perfil do cliente e do imóvel;

Santander – taxa a partir de 7,99% ao ano;

Bradesco – não divulgou

 

 

Nenhum comentário

Crise do coronavírus fez turismo perder R$ 14 bilhões em março

Crise do coronavírus fez turismo perder R$ 14 bilhões em março, diz CNC
Houve queda de 84% no faturamento do setor, em comparação com igual período no ano passado
Por Alessandra Saraiva, Valor — Rio

08/04/2020 15h30 Atualizado há uma hora
A economia do turismo registrou perdas de R$ 11,9 bilhões em volume de receitas na segunda metade de março, quando ocorreu intensificação do avanço da covid-19 no país, originada por contaminação pelo novo coronavírus. Isso na prática representou queda de 84% no faturamento do setor, em comparação com igual período no ano passado. É o que mostrou hoje a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em levantamento sobre o tema.

Nenhum comentário

Banco Central corta taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, para 6% ao ano

BRASÍLIA – Após 16 meses de juros estacionados, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu ontem cortar em 0,50 ponto porcentual a Selic (a taxa básica da economia), de 6,5% para 6% ao ano.
A decisão, que dá início a um novo ciclo de baixa para os juros no Brasil, surge em um ambiente de fraqueza da economia, inflação controlada e aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara. A Selic está agora em um novo piso da série histórica, iniciada em junho de 1996, mas o BC passou indicações de que mais cortes estão a caminho.
O anúncio foi comemorado pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, Bolsonaro está “bastante satisfeito”. “O presidente vem advogando, há algum tempo, que isso (redução da Selic) seria muito interessante para a economia”, disse Rêgo Barros.
Apesar da redução, o juro real brasileiro (descontada a inflação) ainda é o oitavo maior do mundo. Está agora em 1,63%, conforme o site MoneYou e a Infinity Asset Management. No topo do ranking estão Argentina (5,23%), México (3,84%) e Indonésia (3,35%).
A redução dos juros era largamente esperada pelo mercado. A grande dúvida girava em torno da magnitude: 0,25 ou 0,50 ponto porcentual. Ao justificar a decisão mais arrojada, o Copom afirmou que a evolução do cenário e do balanço de riscos para a inflação levou ao corte.
Para o BC, os indicadores recentes de atividade econômica sugerem “possibilidade do processo de recuperação da economia”, mas em ritmo gradual. Ao mesmo tempo, o BC avaliou que o cenário externo “mostra-se benigno”, após mudanças na política monetária nas principais economias. Na tarde desta quarta-feira, 31, antes mesmo da decisão do Copom, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) cortou sua taxa de juros em 0,25 ponto porcentual, para a faixa de 2,0% a 2,25%.

A inflação brasileira também está controlada, na visão do BC. As projeções para o IPCA – o índice oficial de preços – em 2019 e 2020 permaneceram em 3,6% e 3,9%, respectivamente. Abaixo, portanto, do centro da meta de 4,25% este ano e 4,00% no próximo. A “consolidação do cenário benigno” para a inflação deverá permitir “reduções adicionais” da taxa básica.
No entanto, a instituição indicou que a frustração com o andamento da reforma da Previdência ainda é o principal risco para a inflação.
Para o economista Marcos Ross, da XP Investimentos, o BC tende a promover mais dois cortes de 0,50 ponto porcentual nas próximas reuniões do colegiado. “A inflação está muito bem comportada, o BC vê uma possibilidade de retomada da economia ainda muito gradual, o que sugere que precisaria de certo estímulo, e há evidências de que a pauta econômica avançou (com a aprovação em primeiro turno da reforma na Câmara)”, disse.
A redução dos juros, porém, não tem efeito imediato. “Do começo da crise até agora, o Brasil já derrubou a Selic de 14,25% para 6,5% ao ano e a economia está praticamente parada. E 0,25 ponto ou 0,50 ponto não vai mudar as coisas”, afirma a economista-chefe do XP Investimentos, Zeina Latif.
Queda também nos juros dos Estados Unidos