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O desdobramento do aumento da Selic e do IPCA sob os empréstimos e financiamentos

No atual momento pandêmico, o que se oculta, conforme dados do Banco Central, são os empréstimos bancários injustificados, levando a uma crise financeira sem precedentes. À medida que os requisitos do real capital se tornam mais rigorosos, os bancos terão que limitar os empréstimos e aumentar os custos. Apesar das dificuldades muitos bancos refinanciaram os negócios – como, por exemplo, o setor imobiliário, onde as taxas de juros historicamente baixas, mas com um acréscimo de 5,25% da Selic sobrevivem também ao CET (Custo Efetivo Total), tornando o valor do financiamento cerca de 8,35% a.a. Acredita-se que no atual momento de crise, com essas taxas, o mercado se torna atrativo, influenciando a macroeconomia.

Fonte: https://www.bv.com.br/bv-inspira/noticias/taxa-selic


As empresas também estão subcapitalizadas e ameaçadas pela crise de crédito da saúde, mas, até recentemente, os reguladores estaduais têm trabalhado expressivamente com a sua intenção de soerguer as organizações e os clientes na pandemia. Regras mais rígidas sobre o capital bancário precisam ser aprovadas, tanto para clientes como para as empresas de uma forma geral. Essa reversão silenciosa da ostentação da reforma do mercado financeiro, além de possíveis reformas administrativas e tributárias que contribuem para o crédito, não deve tornar os bancos mais facilitadores neste processo. Neste contexto, as empresas, em especial as que fecharam na pandemia com prejuízos, precisam retomar as atividades na indústria de suprimentos, cortes corporativos e clientes em meio a esta volatilidade e incerteza econômica permanente.

Fonte: https://www.bol.uol.com.br/noticias/2021/08/10/e-possivel-ter-alta-rentabilidade-nos-investimentos-mesmo-sem-entender-nada.htm


Ao contrário de toda propaganda otimista, essa é uma realidade não somente no Brasil, mas em outras nações que também sentiram na pandemia. Os investidores geralmente são motivados a comprar créditos devido à grande quantidade de ativos líquidos que não podem ser baixados. Mas, no caso de uma crise internacional nesta pandemia, é claro, o mercado entrará em colapso significativamente. As empresas obtêm mais dinheiro do sistema financeiro porque cada vez mais as necessidades financeiras não estão mais vinculadas aos investimentos e precisam renegociar empréstimos vencidos em situações com alta volatidade. A intenção de retomar o crédito é, portanto, um mecanismo que precisa ser estimulado numa economia em crise.

Por: Hilbert Evangelista

(Mestre Economia UFPE e Professor Universitário)

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