9 Comentários

O desdobramento do aumento da Selic e do IPCA sob os empréstimos e financiamentos

No atual momento pandêmico, o que se oculta, conforme dados do Banco Central, são os empréstimos bancários injustificados, levando a uma crise financeira sem precedentes. À medida que os requisitos do real capital se tornam mais rigorosos, os bancos terão que limitar os empréstimos e aumentar os custos. Apesar das dificuldades muitos bancos refinanciaram os negócios – como, por exemplo, o setor imobiliário, onde as taxas de juros historicamente baixas, mas com um acréscimo de 5,25% da Selic sobrevivem também ao CET (Custo Efetivo Total), tornando o valor do financiamento cerca de 8,35% a.a. Acredita-se que no atual momento de crise, com essas taxas, o mercado se torna atrativo, influenciando a macroeconomia.

Fonte: https://www.bv.com.br/bv-inspira/noticias/taxa-selic


As empresas também estão subcapitalizadas e ameaçadas pela crise de crédito da saúde, mas, até recentemente, os reguladores estaduais têm trabalhado expressivamente com a sua intenção de soerguer as organizações e os clientes na pandemia. Regras mais rígidas sobre o capital bancário precisam ser aprovadas, tanto para clientes como para as empresas de uma forma geral. Essa reversão silenciosa da ostentação da reforma do mercado financeiro, além de possíveis reformas administrativas e tributárias que contribuem para o crédito, não deve tornar os bancos mais facilitadores neste processo. Neste contexto, as empresas, em especial as que fecharam na pandemia com prejuízos, precisam retomar as atividades na indústria de suprimentos, cortes corporativos e clientes em meio a esta volatilidade e incerteza econômica permanente.

Fonte: https://www.bol.uol.com.br/noticias/2021/08/10/e-possivel-ter-alta-rentabilidade-nos-investimentos-mesmo-sem-entender-nada.htm


Ao contrário de toda propaganda otimista, essa é uma realidade não somente no Brasil, mas em outras nações que também sentiram na pandemia. Os investidores geralmente são motivados a comprar créditos devido à grande quantidade de ativos líquidos que não podem ser baixados. Mas, no caso de uma crise internacional nesta pandemia, é claro, o mercado entrará em colapso significativamente. As empresas obtêm mais dinheiro do sistema financeiro porque cada vez mais as necessidades financeiras não estão mais vinculadas aos investimentos e precisam renegociar empréstimos vencidos em situações com alta volatidade. A intenção de retomar o crédito é, portanto, um mecanismo que precisa ser estimulado numa economia em crise.

Por: Hilbert Evangelista

(Mestre Economia UFPE e Professor Universitário)

Nenhum comentário

LP Multiservicos participa de apresentação de novo empreendimento da BSPAR

Na manhã desta terça feira dia 17/07/2021 a executiva de negócios da LP Multiservicos participou de apresentação do mais novo empreendimento da BSPAR.

A equipe de vendas recebeu os convidados para apresentação do BS GIOVANA!Uma opção de morar em um dos melhores bairros de Fortaleza, o Cocó, de frente para uma praça super arborizada.

O empreendimento além de toda inovação e qualidade da BSPAr oferecera um Sky Lounge com Academia e Pub Gourmet com vista para o mar.


Opções com 80m2, 110m2 e 140m2 com
2 ou 3 suítes.


Lazer com:
Acesso social com porte-cochére
Delivery Room
Piscina adulto com raia de 25m
Piscina infantil e hidromassagem
Deck Gourmet
Playground
Brinquedoteca
Quadra recreativa
Pet Place com agility
Salão de festas
Sky lounge com a academia e Pub Gourmet

Padrão de excelência que marca os produtos BSPAR.

Confira as fotos do evento!

11 Comentários

O LADO OBSCURO DA ECONOMIA

A causa mais real das crises econômicas especialmente na pandemia incluindo o fluxo, é a lógica do capitalismo sendo desvirtuada, na qual a crescente massa dos produtos e serviços passa por um poder de compra com limitações. Essa ruptura produtiva e restrição econômica em tempos pandêmicos, se desloca expressivamente o crédito e a verdadeira substância do valor. Apesar de outros países estarem se “recuperando” como Estados Unidos, o lado obscuro da economia envolve um crescimento falso e com renda comprometida.

Nos anos 60 e 70, o crédito da economia interna das nações desenvolvidas, estabeleceu um obscuro simulador. Mas o preço a pagar caro na época foi a inflação e ao mesmo tempo o credito com taxas de juros e preços das mercadorias relativamente compatíveis com o mercado. Rapidamente, um novo buraco negro foi descoberto na economia com resultado de crise pandêmica, da dívida do terceiro mundo e hiperinflação. Como créditos para o regime do Estado a realidade financeira da pandemia é que estão sendo negociadas em mercados financeiros o desconto sensível de dividas, comércio e gestão incompetente.

Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/crise-financeira-capitalismo.htm

Com exceção da China, toda a situação internacional na pandemia é uma prosperidade ilusória desta economia e a onda de especulação chega com expectativas, escolhas e antecipação em que o fluxo financeiro e até mesmo os bens mais irrelevantes não tende a se perpetuar devido a gravidade e a recuperação que será duplamente lenta em proporção.

E mais uma vez, a emissão do real dinheiro terá perdas na economia interna, mas crescerá possivelmente nas massas de liquidez no sistema financeiro (especialmente aos Norte-Americanos e alguns países da Asia). No entanto, deve ser claro que no Brasil com a recuperação lenta , a economia não poderá fluir a curto prazo.

Fonte: https://portal.fgv.br/noticias/evento-gratuito-discute-crise-financeira-estados-e-municipios

Por: Hilbert Evangelista

(Mestre Economia UFPE e Professor Universitário)

58 Comentários

Dinheiro escasso e pandemia

Em uma economia empresarial, conseguir dinheiro na função reguladora somente pode existir em uma burocracia em se tratando de pandemia sujeita a riscos. Tanto no atual desenvolvimento do socialismo como do capitalismo estadual esses elementos possuem na pandemia desvantagens de retomada de mercados e negócios.

Em geral, tudo que estamos vivenciando se tornou óbvio e ao mesmo tempo utópico. Sob a regra real da economia neoliberal, a subjetividade do dinheiro está inativa perante uma guerra de vírus implacável inclusive dentro dos bairros de classe alta e média. Mas, apesar de correntes contrárias há emergência de dinheiro numa crise sem precedentes inclusive no fluxo de caixa para soerguer as empresas.

Fonte: empreenderdinheiro.com.br/blog

Mas no tocante a nova revolução industrial, mais e mais pessoas estão caindo desde as crises internacionais até o nacionalismo de alguns países que sucumbem na economia monetária mesmo com socorro aos bancos e empresas quase falidas. Como resultado, dentro do Brasil, pode acontecer que o mesmo navegue com os bancos em crise, e mais ainda com o setor de serviços aos frangalhos.

Ainda no Brasil, sabe-se que os bancos diante da pandemia estarão propensos a fecharem agências mais ainda e no meio da economia monetária inteiramente tecnológica e aberta ao público para novos negócios, as bolhas gigantescas de dívidas podem estar em rápido crescimento.

Fonte: iziseguros.com.br/blog

Mas a administração capitalista e socialista conforme pandemia em muitos países da crise reage ao estreitamento do círculo geral do dinheiro de forma não muito diferente do que foram as outras crises de anos anteriores. Ao mesmo tempo, as ideologias do dinheiro honesto e com aplicações para negócios bem sucedidos chocam-se com a realidade atual, em vez de avançarem para uma crítica emancipação do sistema.

Professor Universitário, Pesquisador, Consultor de Pesquisas e Mestre Economia UFPE

1 comentário

O Mercado de Imóveis e a Economia

Com os novos desenvolvimentos e tecnologias veio um novo perfil do mercado imobiliário quanto mais flexível, para conhecer justamente as nuances da economia atual. Apesar da pandemia, a evolução de mercado de imóveis abriu perspectivas, já que as dificuldades encontradas necessita de algumas reformulações para preparar os profissionais a agir no mercado cada vez mais competitivo.

O mundo vem assistindo a uma contínua revolução nas construções civis, imóveis e vendas desenfreadas, pois os clientes precisam de moradias, além de ser um investimento – as pessoas não deixam de comprar os imóveis com retorno e rendimentos garantidos.

Fonte: http://www.ominuto.com.br/2020/04/28/o-desafio-do-mercado-imobiliario/

Em termos de economia, apesar da pandemia, o ano de 2020 começou com altas expectativas para o mercado, com aumento significativo de vendas, 26,7% em comparação ao ano anterior. A questão relacionada com este mercado já vem despertando o interesse de um estudo mais elaborado que atenda as dificuldades e inovações surgidas a cada dia para acompanhar a rapidez na qualidade das informações de compra e venda na economia.

Mas mesmo com expectativas ainda boas para 2021, existe uma preocupação em como atender as tendências e perspectivas econômicas, ou seja, mostrar como os profissionais estão se preparando para atender as exigências durante e pós-pandemia.

Fonte: https://www.iped.com.br/materias/iniciacao-profissional/mercado-imobiliario.html

Com a economia e a crise pandêmica, este mercado tem procurado, incrementar os serviços no tocante de apresentar práticas mais específicas, como: um conjunto de informações que os clientes necessitam na compra e investimentos, mesmo com as dificuldades encontradas, como: recessão, bairros desfavoráveis e outros, além das taxas mais baixas de juros – que já é uma realidade – e a alta de demanda para financiamentos.

Conforme a Ernst & Young, é importante frisar, que as fronteiras do mercado ainda tendem a crescer, pois o setor possui um Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de R$ 170 bilhões por ano. Isso torna a competição ainda mais acirrada, levando a alcançar novas perspectivas e escolhas positivas dos clientes, tornando quase obrigatório que o mesmo cliente passe também a dominar conhecimentos em áreas como administração, economia etc.

Dentro da nova perspectiva para este mercado e a tendência mundial de internacionalização do comércio e vendas, talvez seja mais coerente o mercado atentar para as informações que são de utilidade ao cliente e importância inquestionáveis para quem queira investir, não apenas para as empresas, mas para a sociedade como um todo.

Fonte: https://www.imovelmagazine.com.br/industria-imobiliaria/mercado-imobiliario-2020-sera-de-oportunidades-e-de-apostas-no-novo-modelo-que-esta-por-vir/

Hilbert Vasconcelos Evangelista, Mestre em economia e professor universitário

Nenhum comentário

Financiamento habitacional com entrada ZERO?


A Caixa Econômica Federal (CEF) está prevendo o lançamento de uma nova possibilidade de crédito imobiliário. Segundo divulgado o objetivo do banco é criar um programa habitacional que vai permitir a compra de um imóvel com absolutamente zero de entrada e prazo de pagamento de até 35 anos. Para a Caixa a medida facilitará a compra de um imóvel para milhares de brasileiros.

CENÁRIO SOCIOECONÔMICO

Segundo levantamento da Função João Pinheiro, aproximadamente 5,88 milhões de residências são consideradas deficitárias no país. O número representa um total de 8% de todas as moradias do país, número este que é o mesmo há quatro anos.

Desse total, cerca de 3 milhões são cidadãos que pagam aluguel acima de 30% da renda familiar, onde 1,35 milhão desse número são de casas divididas por mais de uma família e os 1,48 restantes estão em situação de precariedade.

CENÁRIO ATUAL DE FINANCIAMENTO NA CAIXA

Atualmente a linha de crédito mais divulgada pela Caixa Econômica Federal é pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH) pois o mesmo oferece os principais benefícios como maior tempo para pagar, além da possibilidade de utilizar o FGTS para amortização do financiamento.

É importante destacar que para conseguir essa linha de crédito é necessário que a parcela do financiamento não comprometa mais de 30% da renda e que o imóvel não ultrapasse o valor de 1,5 milhão de reais.

Além disso, quanto mais você puder pagar assim que assinar o contrato, melhores são as condições do financiamento pela Caixa e mais rapidamente o crédito pode vir a ser liberado. O recomendado hoje é que o interessado em adquirir um imóvel tenha ao menos 30% do valor a ser pago pelo bem, financiando o restante em parcelas mais suaves.

Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/caixa-pode-liberar-financiamento-habitacional-com-r-0-de-entrada/

Nenhum comentário

Financiamentos imobiliários têm maior alta semestral em 10 anos. É hora de comprar a casa própria?

Apesar da chegada da pandemia, 133.786 imóveis foram financiados por pessoas físicas no primeiro semestre de 2020, um aumento de 35,2% na comparação com os seis primeiros meses do ano passado. A alta é a maior para o período dos últimos dez anos.

Os dados são da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e consideram os financiamentos contratados por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que utiliza recursos da poupança e representou 62% dos financiamentos de janeiro a junho de 2020.

De acordo com dados do Banco Central, publicados nesta semana, o volume total transacionado nos financiamentos imobiliários cresceu 20,5% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, somando R$ 50,8 bilhões no período.

Os dados do BC representam o valor total financiado por pessoas físicas no ano em todas as linhas de crédito, tanto aquelas que usam recursos do SBPE, FGTS e fazem parte do programa Minha Casa Minha Vida, quanto aquelas incluídas no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), voltadas a financiamentos de imóveis mais caros.

Selic baixa 

Entre os motivos para o aumento significativo dos financiamentos, o principal, segundo especialistas, é a redução da taxa básica de juros da economia, a Selic, que está em 2,25% ao ano, menor patamar da série histórica – e deve cair ainda mais a partir da semana que vem, segundo expectativas do mercado.

Na prática, a queda da Selic está diretamente relacionada aos custos dos empréstimos imobiliários porque as instituições financeiras, responsáveis por ofertar esse tipo de financiamento, costumam repassar parte dos cortes da taxa básica de juros às taxas cobradas nos contratos – o que torna as prestações mais suaves e pode viabilizar a negociação para mais pessoas.

Eduardo Zylberstajn, head de pesquisa e inovação da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), explica que justamente pelo baixo patamar dos juros, essa crise é diferente da que enfrentamos em 2015, quando os efeitos no mercado imobiliário foram mais severos.

“Há cinco anos tínhamos juros muito altos, desemprego, falta de confiança. Tudo conspirava contra. Agora, por mais que ainda tenhamos desemprego e um certo receio em relação ao curto prazo, os fatores estruturais do mercado, principalmente pelo lado da demanda seguem firmes. No Brasil, o juro baixo é determinante para impulsionar a demanda no mercado imobiliário”, diz Zylberstajn.

Para ter uma base de comparação, no primeiro semestre de 2015 os financiamentos imobiliários caíram 17,5%, na comparação com o mesmo período de 2014, segundo a Abecip.

A taxa média do financiamento imobiliário caiu de 11,8% para 7,5% ao ano de junho de 2015 até junho deste ano, segundo dados do Banco Central. “Uma redução dessa magnitude em um financiamento de 30 anos possibilita o acesso de muitas famílias que não tinham condições anteriormente. Qualquer ponto percentual já faz diferença na prestação”, explica Cristiane Portella, presidente da Abecip.

Uma simulação da fintech digital de crédito CrediHome mostra que no fim de 2015, com a Selic em 14,25% ao ano e uma taxa média de 11% ao ano no financiamento imobiliário, um empréstimo no valor de R$ 200 mil com prazo de 30 anos, tinha parcela inicial de cerca de R$ 2.600. Hoje, esse mesmo financiamento, mas com a Selic em 2,25% ao ano e 7,5% ao ano de juros, tem parcela de cerca de R$ 1.550, ou 40% menor.

E a economia vale também para quem já está com o financiamento aberto. Reportagem anteriormente publicada pelo InfoMoney mostra que ao migrar um financiamento de um banco para outro, por meio da chamada portabilidade de crédito, é possível trocar uma taxa alta por outra mais baixa, condizente com o atual patamar da Selic, e obter economias de R$ 200 mil ou mais.

Boa oportunidade

Zylberstajn avalia que os preços de vendas dos imóveis estão em recuperação. O Índice FipeZap, um dos principais termômetros sobre os preços dos imóveis comercializados no país, mostra que o valor médio do metro quadrado no Brasil registrou alta nominal (sem considerar a inflação) de 1,11% no primeiro semestre ou de 1,03%, descontando a inflação.

Já nos últimos 12 meses, apesar do avanço nominal de 0,81%, ao considerar a inflação acumulada no período – de +2,11% -, os preços tiveram queda real de 1,27%.

“Existe uma demanda clara pela aquisição de imóveis, e conforme a situação da pandemia for se estabilizando, com o juro baixo e bastante crédito disponível no mercado, a demanda vai aumentar. A oferta não deve acompanhar na mesma velocidade, o que vai gerar um aumento mais sólido nos preços. Mas tudo depende da evolução da pandemia. Por enquanto, há boas oportunidades”, diz o head de pesquisa da Fipe.

Arthur Vieira de Moraes, professor de finanças do Ibmec e especialista em fundos imobiliários, diz que a combinação de fatores como a taxa de juros básica no menor patamar já registrado e a expectativa de alta nos preços, faz com que este momento seja propício para a compra de um imóvel.

“É uma boa escolha. Esta crise passa, mas a decisão do financiamento é de longo prazo. Por isso, vale aproveitar o momento de Selic baixa para comprar o imóvel e ter prestações mais atrativas no financiamento. A tendência de alta nos preços é mais um motivo para considerar a aquisição agora”, explica.

Mudança de comportamento

Zylbertajn diz que o aumento observado nos financiamentos não deixa de estar relacionado com o cenário de pandemia. “Com o isolamento social forçado, a relação das pessoas com as suas casas foi fortalecida”. Segundo ele, esse é um fator que pode ter contribuído para estimular as compras.

Nesse sentido, com mais tempo em casa, as pessoas estão buscando mais qualidade de vida e um movimento de êxodo urbano começa a ser identificado. Mas não em uma intensidade suficiente para ser responsável por uma parte majoritária desse incremento nos financiamentos, segundo Bruno Gama, CEO da ChediHome.

No primeiro semestre, 34,92% dos financiamentos fechados pela CrediHome foram para compra de imóveis localizados na cidade de São Paulo. Do “top cinco”, as duas primeiras cidades do interior são Jundiaí e São José do Rio Preto, que aparecem em quarto e quinto lugar, respectivamente, mas ambas representam apenas 3,17% dos empréstimos do período.

Adicionalmente, de acordo com dados do Grupo Zap, a busca por casas em bairros e condomínios no interior, em cidades a 100 quilômetros ou menos de distância da capital, cresceu 480% no primeiro semestre. Em janeiro a procura por esses imóveis era de 0,5% e em junho o número subiu para 2,9%. Por outro lado, a capital ainda representava 96,8% de todas as buscas em junho.

“Não é todo mundo que consegue trabalhar no home office definitivamente ou que pensa em mudar de vida agora. Vemos uma tendência, mas que ainda é pequena quando colocada em perspectiva. Dificilmente veremos perda da relevância dos centros urbanos como zona de atração de grandes sistemas produtivos, como o de serviços e a indústria. São micromovimentos”, pontua o CEO da fintech.

Digitalização

Com a pandemia, a digitalização ganhou espaço no mercado imobiliário, e evitou que as restrições impostas pelo isolamento social prejudicassem as compras de imóveis.

Incorporadoras e imobiliárias começaram a oferecer tours virtuais, integraram simuladores de financiamentos, atendimento virtual, entre outras alternativas que até então tinham menos força. A plataforma E-Notariado, que permite que todos os cartórios do país prestem serviços à distância, também foi um avanço positivo.

A Caixa anunciou recentemente o registro eletrônico de escrituras para contratos pessoa física e jurídica, que antes levava cerca de 45 dias e agora poderá ser finalizado, em média, em cinco dias – mais um exemplo de inovação acelerada pela pandemia que veio para ficar.

Segundo levantamento exclusivo da CrediHome para o InfoMoney, a procura por financiamentos de imóveis na plataforma em junho teve um aumento de 181,27%, em comparação ao mês de maio e o maior desde o início do ano.

“Inicialmente, com as agências bancárias fechadas, vimos clientes com dificuldades em buscar crédito e dar sequência em operações imobiliárias em alguns bancos. Vimos um aumento da busca porque a nossa experiência é totalmente digital, da aprovação do crédito e envio da documentação até o registro eletrônico em cartório”, diz Gama.

Panorama do mercado

Cristiane, da Abecip, ressalta que o mercado imobiliário como um todo teve uma recuperação importante em 2019, depois de sofrer os efeitos da crise econômica em 2015. “Considerando financiamentos imobiliários com recursos da poupança para pessoas físicas e jurídicas, tivemos crescimento de 37% no ano passado em relação a 2018. Foi um divisor de águas para o setor. Para 2020, a nossa previsão é de um crescimento em torno de 12%”, explica.

Ela explica que em 2019, o salto mais robusto de aquisições e construções foi no segundo semestre, por isso o aumento significativo observado nesses primeiros seis meses de 2020 – que cai de 35,2% para 29% ao incluir pessoas jurídicas-, pode não se repetir entre julho e dezembro comparativamente ao ano passado devido ao cenário de crise.

“Entre janeiro e junho de 2019 tivemos um início de retomada mais forte. Precisamos esperar para ver se o crescimento se concretizará neste ano”, diz Cristiane.

Essa retomada recente também foi notada pelo banco que mais realiza financiamentos imobiliários no país, a Caixa. Recentemente o presidente do banco, Pedro Guimarães, ressaltou que a Caixa nunca teve uma demanda por crédito tão alta nos seus 159 anos de existência como em alguns meses deste ano – em parte impulsionada pelos financiamentos imobiliários.

Guimarães disse que em janeiro e fevereiro deste ano a demanda por crédito foi 20% superior à do mesmo período do ano passado, ainda que março, abril e maio tenham sido meses mais fracos devido ao susto inicial da crise. Mas ele pontuou que em junho já foi observada uma retomada “muito forte” e que julho deve apresentar resultados ainda melhores.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/financiamentos-imobiliarios-tem-maior-alta-semestral-em-10-anos-e-hora-de-comprar-a-casa-propria/

Nenhum comentário

Novas medidas de crédito imobiliário

Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou, nesta quinta-feira (09), novas medidas de crédito imobiliário, que vão injetar R$ 43 bilhões na economia brasileira, com carência de seis meses tanto para pessoas físicas como para empresas. No total, o banco público já anunciou R$ 154 bilhões em dinheiro novo para o mercado de crédito.

A estimativa é de que a nova medida permita a construção de 530 unidades habitacionais. “Esta medida é muito importante porque permite que as empresas continuem trabalhando normalmente, pequenas, médias e grandes”, disse.

O presidente do banco, Pedro Guimarães, afirmou que, em caso de extensão da crise causada pela pandemia do COVID-19, a CEF poderá atuar novamente, ampliando as linhas de crédito, por exemplo. “Entendemos que com isso manteremos 1,2 milhão de empregos”, disse.

Segundo ele, é esperado que, em troca da medida, não haja demissões por parte das empresas. “Isso (seis meses de carência) nunca aconteceu e reforça o equilíbrio entre o problema social, de saúde, e da economia, que não deixa de ser social também já que visa evitar demissões e falta de salário”, observou.

Com mais recursos, as empresas podem financiar as construções com a linha de crédito e manter suas atividades e seus funcionários em um momento de queda da receita por conta da crise.

Nenhum comentário

SBPE – Novas Condições e Taxas de Juros

Desde o dia 10 de junho de 2019 as operações com recursos do SBPE estarão com novas condições.
Confira:
Residencial
» Taxa de juros efetiva até 31 de julho de 2019 para operações com contratação da Conta Integrada + Débito em Conta, de 8,75% para 8,50% a.a;
» Redução da taxa balcão, sem relacionamento, de 10,25% no SFH e 11,00% no SFI para 9,75% a.a.;
» Equiparamos as taxas de juros residencial do SFI com as do SFH;
» Inclusão da modalidade Reforma e/ou Ampliação Residencial no SFH para operações com recursos SBPE.Comercial
» Redução de todas as taxas de juros;
» Inclusão da Taxa de juros reduzidas para o cliente PF que opte pelo pacote Conta Integrada + Conta Salário + Débito em Conta.

Aumento da quota máxima
» De 80% para até 90% nas operações de financiamento de imóveis residenciais oriundos de empreendimento financiado pela CAIXA, Apoio à Produção e PEC.
» De 50% para até 80% no financiamento de imóvel comercial novo, financiado por PF na tabela SAC;
» De 40% para até 70% no financiamento de imóvel comercial usado, financiado por PF na tabela SAC.